segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

2012 CHEGOU MAIS CEDO EM MIPIBU SEM EMOÇAO E MUITA DESORGANIZAÇÃO

Por Cláudio Oliveira/fotos Cláudio Oliveira

O ano que os místicos prevêem o fim dos tempos chegou 10 minutos antes em São José de Mipibu, mas não foi porque a terrinha dos índios Mopebus é privilegiada, aparentemente foi um erro de cronômetro mesmo. A maioria dos relógios de pessoas que se encontravam em frente ou dentro da igreja Matriz marcava 23h50 (alguns marcavam ainda 23:45) do dia 31 passado, quando a queima de fogos simbolizando a chegada de 2012 iniciou. Talvez pelo fato de o sino da igreja ter badalado naquele momento e o relógio da Matriz estar marcando 00h00 . Ficou evidente a falta de organização.
Deve ter sido por isso que uma característica marcante no ritual de ano novo pouco se tenha visto: a emoção. Primeiro porque a Missa foi programada para ser realizada no interior da Matriz, fato que descaracterizou, de certa forma, o reveillon na cidade. Ninguém fez a famosa e tradicional contagem regressiva (pelo menos no largo da Matriz), logo não havia expectativa para o grande momento.

Quando o comentarista da missa iniciou sua fala (para iniciar A MISSA) os fogos começaram. Todos os que estavam na igreja saíram imediatamente para o exterior do templo, mas o curioso é que pouco se viu as pessoas se abraçando, se cumprimentando e até chorando (como é comum) sob as luzes e o barulho dos fogos. Foram cerca de 15 minutos de show pirotécnico, com intervalos de alguns segundos e faltou emoção, embora esta seja algo peculiar de cada pessoa.

Pra completar o ano novo na cidade, mais desorganização. Agora pelas ruas. Aquele alvoroço de trânsito e pessoas nos sábados de feira "brigando" pela travessia com os carros, multiplicou-se na noite de festa. Carros circulavam  entre a mutidão de pessoas que dançavam ao som de uma banda. Quem caminhava para outras áreas do centro, dividia também o caminho com carros em que os motorista insistiam em buzinar e exigir a travessia em meio à multidão.
As ruas não foram isoladas para dar preferência aos milhares de transeuntes que certamente iriam para o centro da cidade. Em ambos os lados das ruas, carros e motos desrespeitavam o direito dos foliões de ano novo. Sem falar nos veículos estacionados onde poderia ser o espaço para se caminhar, já que as pessoas eram obrigadas a dividir as ruas com os veículos.
O centro da cidade se transformou em várias baladas. A cada 10 ou 5 metros de distância, a partir do "Calçadão" até a praça da Saudade havia ainda os carros com seus "supersons" ligados, cada um com uma música diferente e grupos diferentes pulando em elvoroço de "alegria". Também era preciso ter cuidado ao passar perto, devido à agitação, porque corria-se o risco de levar empurrões e até banho de bebida. Era difícil encontrar uma autorida a quem recorrer.

Mas não se pode negar que a alegria esteve presente. Com ou sem organização, o Mipibuense que foi ao centro da cidade e viu um reveillon movimentado, claro com seus exageros.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns meu caro Jornalista pela matéria e imparcialidade para mostrar os fatos verídicos de Mipibu. Muitos "blogueiros" deveriam ter a sua postura em mostrar os reias fatos que acontecem no nosso dia a dia. Outros costumam até entregar títulos a pessoas que até demontra ter coerência, mas essas pessoas deveria ter ao menos coragem de pelo menos participar das atividades e enxergar melhor a facetas de muitos personagens... Querem tapar o sol com a peneira. Se houver questionamentos sobre a ausencia de um palco, pq não rezaram a missa em cima de caminhões como antigamente???? Jesus pregou para multidões sem precisar sequer de um microfone.

Sou sua fã!!!

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