Durante a sessão ordinária da última terça-feira, 27, o presidente da Câmara Municipal de São José de Mipibu, Figueiredo Varela, desmentiu especulações publicadas em blogs locais que o acusam de ser submisso à bancada de oposição da Casa em detrimento dos colegas da base governista ao qual pertence e ainda reforçou seu apoio ao governo municipal a quem disse "acreditar no projeto político".
O presidente relembrou que ao tomar posse do cargo de vereador e presidente do legislativo mipibuense se comprometeu e convidou os demais parlamentares a evitar embates político-partidário para que executassem um trabalho em favor do povo mipibuense. "Estou agindo em coerência com meu primeiro discurso nesta Casa. Não se trata de política da boa vizinhança, é política em prol do povo mipibuense. São José de Mipibu não precisa de vereadores brigando entre si, precisa de ações, trabalho em conjunto e resultados e não de pessoas promovendo intriga, desentendimentos e situações desconfortáveis que não nos levarão a lugar nenhum", declarou.
Ele elogiou a forma como os vereadores têm buscado em conjunto os pleitos da população e disse aos colegas de bancada que era preciso estarem unidos para evitar especulações "de pessoas que parecem não querer que as coisas aconteçam sem intrigas". À oposição, mostrou-se aberto ao diálogo e declarou que respeita os posicionamentos políticos contrários de cada um "desde que seja pelo interesse das pessoas que nos elegeram".
Figueiredo reiterou apoio ao prefeito Arlindo Dantas e disse que acredita no seu projeto político para a cidade. "O ajudei a se eleger e assim permanecerei. Os projetos do executivo que aqui chegam, são aprovados com a perspectiva de que tragam resultados positivos para nossa cidade", completou.
Oposicionistas e governistas aplaudiram o pronunciamento do presidente, repudiaram publicações em blogs locais que apontavam para uma crise na base governista e declararam apoio à atuação de Figueiredo. Da bancada de situação, a vereadora Verônica Senra fez questão de reforçar esse apoio. "Nunca houve nenhum tipo de problema pessoal que tenha interferido no trabalho da Câmara. Qualquer pronunciamento contrário a isso não é verdadeiro", disse.
Jean Nerino também fez questão de negar os boatos. "Em nenhum momento se colocou algo contrário à situação ou oposição. Esta casa é uma casa unida". Discurso reiterado pelo vereador Jota Veras que sugeriu ao presidente estar atento à situações como esta. "Se a Câmara foi exposta devemos nos reunir e discutir o assunto. O senhor precisa pensar melhor e ficar de 'antenas ligadas' com essas ações". O vereador Janiel Lima elogiou o trabalho do presidente, assim como a vice-presidente Magna Barreto que disse desacreditar que os boatos partiram de algum parlamentar. "Nenhum vereador deve ter falado algo para denegrir a nossa imagem. Creio que não partiu dos vereadores. Temos que nos fortalecer e não dá ênfase a isto", declarou.
Oposição
Os vereadores da oposição também se solidarizaram com Figueiredo. Alexandre Elói, que iniciou as discussões confirmou o tratamento igualitário na casa, relembrando diversos pleitos que já levou os vereadores em grupo a saírem dos gabinetes e procurarem os gestores afim de solucionar problemas na cidade."O senhor sempre tratou todos igualdade pelo bem do nosso município', disse. Joelmo Teles também defendeu o presidente. "Ele está vestindo a camisa da casa e não de interesse A ou B. Teve um fator positivo neste fato que ele saiu fortalecido porque tem o apoio de todos os vereadores", destacou.
O vereador Eduardo Simplicio expressou seu repúdio contra os boatos. "Deixo aqui meu repudio a quem tentou denegrir a imagem do presidente. Estou aqui para o apoiá-lo". Assim como Aparecida Maria que também negou que boatos contra o presidente fossem de seu conhecimento dentro da Câmara. "Não esta acontecendo isso na Câmara. Se alguém está insatisfeito deve ser problema pessoal, não do trabalho na Câmara", disse.
A vereadora Carla Simone também mostrou-se indignada com os boatos. "Esta Câmara tem que trabalhar pelo bem comum de São José. Nós temos que nos dar as mãos. Estou indignada. Se voltássemos a tempos passados onde oposição se situação viviam brigando, quem sofreria não eram os vereadores mas o povo", ressaltou. Ela relembrou o programa Câmara Cultural,criado na legislatura passada e que a partir da próxima sexta-feira retoma suas atividades, para dizer que a Câmara "não parou no tempo.
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