Ex-governadora concede entrevista à rádio Cidade após meses de silêncio
Por Cláudio Oliveira
Em entrevista à rádio Cidade (Natal) no início deste segunda-feira (16), a ex-governadora Wilma de Faria contestou acusações contra seu governo, garantiu que seu partido (PSB) vai se fortalecer e sinalizou a possibilidade de uma breve candidatura.
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Wilma rebateu as acusações de dívidas deixadas pelo seu governo criticando a gestão de Rosalba Ciarllini. Ela disse que O Governo da Rosa ainda não apresentou nenhuma proposta para o Estado, apenas deu continuidade aos projetos iniciados pela gestão do PSB. Para Wilma, o grupo da governadora Rosalba Ciarline estaria utilizando a justificativa de dívidas deixadas pelo seu governo, para não cumprir com suas obrigações.
A líder do PSB disse ainda que grande parte dos veículos de comunicação estariam sendo parciais, uma vez que quando assumiu o Governo há mais de oito anos, encontrou uma dívida maior e tentou mostrar isso à população, mas por não ter domínio sobre a imprensa, não pode relatar isso como Rosalba estaria fazendo. ela diferennciou seu governo do atual dizendo que ao governar o Estado, consguiu fazê-lo sem 'olhar no retrovisor'.
Na entrevista Wilma disse que se a idéia for fortalecer o partido ela aceita disputar a sucessão de Micarla de Sousa, a quem não poupou críticas durante a entrevista relatando que Natal está abandonada. Quanto à decisão dos peessebistas Cláudio Porpino e Wagner Araújo, de ingressar na equipe de Micarla, a líder do partido disse que não havia concordado por entender que não era o momento de se comprometer com o Governo do PV em Natal. Ela também destacou que quer o o deputado estadual Gustavo Carvalho perto dela, de forma que não ingresse no PSD, novo partido a ser liderado pelo vice-governador Robinson Faria.
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Para justificar acusãoes de fraudes contra integrantes de sua família Wilmas afirmou: "Na hora das denúncias, o objetivo é atingir Wilma, mas eu espero pela Justiça, porque até agora só estão na acusação. Mas cada um é responsável pelos seus atos". A ex-governadora se reassumiu 'guerreira': "Eleição é eleição. Não é porque não me reelegi que vou baixar a cabeça. Derrota é derrota e a gente tem que saber administrar isso. Vamos caminhar numa oposição construtiva e com um PSB cada vez mais forte, porque serei guerreira no sentido de lutar pelo bem comum".
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