Por Claúdio Oliveira e Isabel Cristina/foto arquivo
Eles sequer fizeram as provas do 1º bimestre que deveriam ter ocorrido entre os meses de abril e maio. Também estão com o conte-údo das disciplinas atrasa-dos e, para completar a preocupante situação do alunos na Escola Municipal Clóris Trigueiro Peixoto, que atende cerca de 700 estudantes do Pau Brasil e Rocinha entre o 1º e o 9º ano, os horários estão reduzidos.
Como se não bastasse os alunos do 6º ao 9º ano rela-taram a’O INFORMATIVO que foram informados de que alguns professores farão as avaliações do 1º e 2º bi-mestres juntas, ou seja, irão repetir a nota do 1º no 2º. Preocupados, os estudantes disseram ainda que outros professores nem prova irão fazer, apenas trabalhos em sala e pesquisas para serem entregues.
Para os estudantes, essa “saída” para tentar compensar o tempo perdido sem recuperá-lo, os deixa apreensivos para as séries seguintes. A preocupação é pertinente porque o método avaliativo de concluir às pressas um semestre não efetivado pode acarretar da-nos ao aprendizado desses estudantes e conseqüentemente comprometer o futuro dos mesmos.
As aulas na escola ainda não estão regularizadas, porque há um mês está passando por reparos na parte comprometida. Para que as aulas não ficassem paralisadas, os alunos foram convocados a retornar às salas que não oferecem riscos, estudando em horários intermediários e reduzidos: das 07 às 11h das 11 as 15h e das 15 às 19h. O tempo de aulas deveria ser de 4 horas e meia por dia durante 200 dias ao ano, mas provavelmente os alunos não terão este direito.
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